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O que é seletividade alimentar na infância?
A seletividade alimentar é um comportamento comum em crianças, caracterizado pela recusa e resistência a experimentar novos alimentos. Esse padrão alimentar restrito pode começar na fase pré-escolar e, em alguns casos, estender-se até a adolescência, afetando a nutrição, o desenvolvimento social e o bem-estar emocional da criança. Identificar os sinais desse comportamento e adotar estratégias adequadas são passos fundamentais para ajudar a criança a ampliar seu repertório alimentar.
Crianças seletivas costumam apresentar uma preferência exagerada por determinados alimentos, recusando-se a experimentar novas opções. Muitas vezes, essa resistência manifesta-se em birras à mesa, recusas e até reações físicas como náuseas quando são pressionadas a comer algo diferente. Carlos Ortencio, diretor pedagógico do Colégio João Paulo I, em São Paulo, alerta: "É importante que pais e educadores compreendam que a seletividade alimentar vai além de uma simples birra. É um problema que pode impactar o desenvolvimento físico e social da criança".
A seletividade alimentar afeta a nutrição e também o aspecto social da alimentação. Crianças seletivas podem evitar eventos que envolvam comida, como festas de aniversário ou passeios escolares, por medo de enfrentar alimentos desconhecidos. Esse comportamento, quando não tratado, pode prejudicar a saúde emocional da criança, dificultando sua interação com o grupo e gerando sentimentos de isolamento.
Entre as causas mais comuns da seletividade alimentar estão fatores genéticos, experiências sensoriais negativas e o histórico de saúde da criança. Por exemplo, crianças que passaram por episódios de refluxo ou desconforto digestivo podem desenvolver uma aversão a certos alimentos, associando-os a experiências dolorosas. A sensibilidade a texturas, sabores e cheiros também desempenha um papel significativo, fazendo com que algumas crianças sejam mais propensas a recusar novos alimentos.
A falta de variedade alimentar pode trazer consequências sérias para a saúde infantil, como deficiências de vitaminas e minerais essenciais. Sem a ingestão adequada de nutrientes como ferro, cálcio e vitaminas do complexo B, o crescimento e o desenvolvimento cognitivo da criança podem ser prejudicados. Além disso, o sistema imunológico pode ser enfraquecido, aumentando a vulnerabilidade a doenças.
O tratamento da seletividade alimentar envolve uma abordagem multidisciplinar, com o apoio de profissionais como nutricionistas, psicólogos e pediatras. Criar um ambiente positivo durante as refeições é uma das estratégias mais eficazes. Manter uma rotina alimentar consistente e envolver a criança na escolha e preparo dos alimentos também pode despertar seu interesse em experimentar novos sabores. Como destaca Carlos Ortencio, “o envolvimento da criança no processo alimentar, desde a escolha até o preparo, pode transformar a hora da refeição em uma experiência mais agradável e menos desafiadora”.
A seletividade alimentar é um desafio que, com paciência e orientação adequada, pode ser superado. O apoio de uma equipe profissional e o estímulo constante em casa são fundamentais para ajudar a criança a desenvolver uma relação saudável com a comida, garantindo seu crescimento equilibrado e uma convivência social mais plena.
Para saber mais sobre Seletividade alimentar, visite https://www.educarenutrir.com.br/blog/16/seletividade-alimentar-na-infancia-como-tratar e https://www.ipgs.com.br/seletividade-e-neofobia-alimentar-na-infancia/
Educação Financeira no Colégio João Paulo I
Projeto Maladins transforma o aprendizado dos alunos
O Colégio João Paulo I tem se destacado no ensino de competências essenciais para a vida dos alunos. Um dos exemplos é o projeto de Educação Financeira, que introduziu a moeda fictícia "Maladins" no currículo dos alunos do Ensino Fundamental Anos Iniciais, com idades entre 6 e 10 anos. O objetivo é ensinar, desde cedo, conceitos sobre como lidar com o dinheiro, economizar e administrar as finanças pessoais.
A educação financeira é uma competência cada vez mais reconhecida e importante. No Colégio, a utilização dos "Maladins" nas atividades simula o funcionamento de uma moeda real, permitindo que os estudantes lidem com situações reais do cotidiano. Esse aprendizado prático é o diferencial do projeto, proporcionando uma relação saudável com o dinheiro, entendendo a importância de administrar bem os recursos, evitar desperdícios e fazer escolhas conscientes.
O sucesso do projeto é evidente no entusiasmo dos próprios alunos. Eles adoram a ideia de usar os Maladins e se envolvem profundamente nas atividades. A moeda se tornou uma verdadeira motivação para que eles participem das tarefas com mais foco e dedicação, além de tornar o aprendizado de finanças algo divertido, além de compartilharem as experiências com os pais.
O projeto Maladins aborda, por fim, aspectos importantes também para a formação pessoal do aluno, como a paciência, organização e capacidade de priorizar metas, que são lições valiosas para todas as fases da vida.
Organização infantil, a base para disciplina e autonomia
Ensinar sobre organização para crianças é fundamental para o desenvolvimento de habilidades como autodisciplina, autonomia e gestão do tempo. Esse aprendizado não se limita apenas a manter brinquedos arrumados, mas a construir uma rotina que contribua para uma vida mais equilibrada e estruturada. Segundo Carlos Ortencio, diretor pedagógico do Colégio João Paulo I, de São Paulo, “quando as crianças aprendem a organizar seus pertences desde cedo, estão desenvolvendo habilidades que serão valiosas ao longo de toda a vida”.
Para ensinar organização de forma eficaz, é essencial que pais e cuidadores sejam modelos de comportamento organizado, pois as crianças aprendem observando os adultos. Pequenos gestos no dia a dia, como arrumar o quarto ou organizar a mesa após as refeições, podem ser transformados em momentos de aprendizado. Elogiar os esforços dos pequenos e valorizar suas ações são formas de reforçar positivamente esses hábitos.
Desde cedo, as crianças podem ser incentivadas a participar de tarefas simples que estimulam a organização. Guardar brinquedos após o uso, ajudar a separar roupas ou arrumar os livros em uma estante são exemplos de atividades que, além de ensinar responsabilidade, ajudam a consolidar a organização como parte natural da rotina. Como destaca Ortencio, “envolver as crianças em atividades domésticas promove uma sensação de pertencimento e reforça a importância da colaboração em família”.
Atividades lúdicas são ótimas ferramentas para ensinar organização. Jogos que envolvem guardar objetos rapidamente ou desafios que estimulam a arrumação podem tornar esse processo mais leve e divertido. Usar músicas, brincadeiras e até criar pequenas competições saudáveis entre irmãos ou amigos são maneiras criativas de incentivar a organização sem pressão. Outra estratégia é o uso de organizadores como caixas, etiquetas e gavetas, que ajudam as crianças a identificar onde cada item pertence, facilitando a manutenção da ordem.
A metodologia montessoriana, por exemplo, valoriza a autonomia infantil ao criar ambientes acessíveis onde os objetos estejam à altura das crianças, permitindo que elas mesmas organizem suas coisas. Isso promove um senso de responsabilidade e confiança em suas próprias capacidades. A introdução da organização deve ser gradual e adequada à idade da criança, respeitando seu ritmo e celebrando suas conquistas.
Ensinar organização para crianças é um caminho para proporcionar uma base sólida para habilidades essenciais na vida adulta. Com paciência, consistência e reforço positivo, pais e educadores podem transformar a organização em uma parte natural e prazerosa da rotina das crianças, preparando-as para se tornarem adultos mais disciplinados, independentes e seguros.
Para saber mais sobre organização para crianças, visite https://revistacasaejardim.globo.com/dicas/organizacao/noticia/2022/10/12-dicas-para-ensinar-criancas-sobre-organizacao.ghtml e https://gamarevista.uol.com.br/semana/como-organizar-a-vida/como-ensinar-organizacao-para-criancas/