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Os impactos do cyberbullying
Insultos em grupos de mensagens, zombarias públicas nas redes sociais, perfis falsos usados para espalhar boatos e exclusão virtual são formas comuns de um problema que cresce entre crianças e adolescentes: o cyberbullying. Diferente do bullying tradicional, o cyberbullying invade o espaço íntimo das vítimas, ultrapassando os muros da escola e afetando diretamente a saúde emocional dos jovens.
A agressão online costuma ocorrer por meio de aplicativos de mensagem, redes sociais, jogos e plataformas de vídeo. A vítima, muitas vezes, não consegue se desligar do ambiente digital, o que torna a exposição constante e o sofrimento ainda mais intenso. Em casos graves, o impacto pode desencadear ansiedade, depressão, distúrbios alimentares ou pensamentos autodestrutivos.
“Quando o ataque acontece pela internet, a criança ou o adolescente pode se sentir cercado, sem ter para onde fugir”, afirma Rosimeire Leme, diretora pedagógica do Colégio João Paulo I, de São Paulo. Ela ressalta que o acolhimento imediato por parte da família é essencial para a superação do trauma.
Identificar as vítimas exige atenção redobrada. Mudanças de comportamento, afastamento dos amigos, rejeição ao uso do celular ou crises de choro após o uso de redes sociais são sinais importantes. Também é comum a queda repentina nas notas escolares e o desejo de faltar às aulas sem justificativa clara.
Na prevenção, o diálogo aberto é a ferramenta mais eficaz. A criança precisa saber que pode contar com os pais e os responsáveis, mesmo quando erra ou se envolve em situações difíceis. Monitorar o uso da internet com equilíbrio, explicar os riscos de interações com desconhecidos e orientar sobre a importância de manter perfis privados são atitudes que fazem diferença.
A escola também tem papel fundamental. Professores e funcionários devem estar preparados para identificar sinais de sofrimento emocional e criar espaços para que os alunos possam conversar sobre segurança digital e respeito nas redes. Campanhas, rodas de conversa e ações de conscientização são estratégias que contribuem para um ambiente mais seguro.
Se houver suspeita ou confirmação de cyberbullying, os pais devem reunir provas, bloquear os perfis ofensores e registrar boletim de ocorrência, quando necessário. A vítima deve ser acompanhada com apoio psicológico e reforço da autoestima, para que não se sinta culpada pelo que aconteceu.
Informação, acolhimento e ação rápida são os principais aliados para proteger crianças e adolescentes da violência digital. Ao unir esforços entre família, escola e sociedade, é possível criar ambientes – físicos e virtuais – mais seguros e respeitosos para todos. Para saber mais sobre cyberbullying, visite https://www.todamateria.com.br/cyberbullying/ e https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/cyberbullying.htm
Escrever bem faz diferença na aprovação
Uma boa redação pode ser decisiva na aprovação de um candidato, mesmo quando as demais notas da prova estejam na média. Em diversos vestibulares e, especialmente, no Enem, o desempenho na produção textual é responsável por uma parte significativa da pontuação final. O texto avalia mais do que regras gramaticais: ele mostra se o estudante é capaz de pensar com clareza, argumentar com lógica e propor soluções relevantes para temas sociais.
No caso da redação dissertativa argumentativa, exigida pelo Enem, é preciso apresentar um problema da sociedade brasileira, desenvolver argumentos sólidos e propor uma intervenção viável. Essa estrutura exige organização, conhecimento do tema e domínio da linguagem formal. O texto precisa ter introdução, desenvolvimento e conclusão bem definidos, além de estar dentro do tema proposto.
Outros modelos de vestibular também exploram gêneros diferentes, como a carta argumentativa, que convida o candidato a assumir uma posição social e escrever a partir de um ponto de vista específico, ou o artigo de opinião, que permite maior liberdade na escolha do vocabulário, desde que se mantenha o foco e a objetividade.
“O domínio da escrita ajuda o estudante a organizar pensamentos, elaborar hipóteses e compreender melhor o mundo a sua volta”, explica Rosimeire Leme, diretora pedagógica do Colégio João Paulo I, de São Paulo. Segundo ela, praticar redação com frequência é uma forma eficaz de fortalecer habilidades fundamentais para o sucesso no vestibular.
Uma das maiores dificuldades relatadas por estudantes é saber como começar. Para isso, é importante desenvolver o hábito da leitura, que amplia o vocabulário e oferece repertório cultural. Ter familiaridade com temas da atualidade, dados estatísticos, obras literárias e debates sociais permite que o candidato crie argumentos mais consistentes e relevantes.
Outro ponto essencial é evitar erros comuns, como fugir do tema, escrever parágrafos muito longos ou com ideias confusas, usar linguagem informal ou se esquecer da proposta de intervenção. A clareza e a coerência são mais valorizadas do que palavras difíceis ou frases rebuscadas.
Além disso, o treino constante é fundamental. Produzir textos semanalmente, fazer autoavaliações, aceitar críticas construtivas e revisar com atenção cada nova versão são atitudes que fazem a diferença na preparação. Ler redações bem avaliadas em provas anteriores também ajuda o estudante a compreender o que é valorizado nas correções.
O caminho para uma redação bem escrita envolve dedicação, leitura constante e prática. A prova de redação é, ao mesmo tempo, um desafio e uma chance de o candidato se destacar em meio a milhares de concorrentes. Aproveitar essa oportunidade com preparo pode ser o diferencial na conquista da tão sonhada vaga no ensino superior. Para saber mais sobre redação, visite https://vestibular.brasilescola.uol.com.br/dicas/o-melhor-tipo-redacao.htm e https://suprema.edu.br/noticia/como-fazer-uma-boa-redacao-para-o-enem-ou-vestibular
OLIJOPA – Tradição, Esporte e Solidariedade
Um colorido especial, muita emoção e espírito de equipe marcaram a XXXVII edição da OLIJOPA* evento que já se consagrou como um dos momentos mais aguardados do calendário escolar do Colégio João Paulo I. Em uma atmosfera vibrante, o prédio inteiro foi tomado por gritos de torcida, rostos pintados, camisetas personalizadas e uma energia contagiante.
A cerimônia de abertura, realizada no dia 2 de abril, foi um verdadeiro espetáculo. Em uma apresentação digna de grandes jogos olímpicos, o hino nacional foi entoado, seguido do hasteamento das bandeiras e do desfile das equipes, cada uma carregando com orgulho sua identidade visual, construída pelos próprios estudantes. O momento mais simbólico — o acendimento da pira olímpica — coroou a ocasião com emoção e beleza, encerrando com uma apresentação de patins bastante aplaudida por todos.
Durante os dias seguintes, o colégio se transformou em um palco de atividades físicas que abraçaram diferentes modalidades e faixas etárias. Competições estimularam a participação coletiva, o respeito às diferenças e o espírito colaborativo. Cada disputa, além de motivar o movimento e a superação, foi uma oportunidade de valorização individual e fortalecimento dos vínculos entre colegas.
Mais do que medalhas ou troféus, o que se destacou foi a construção de experiências marcantes. O evento tem o objetivo de integrar, incentivar e revelar talentos, promovendo uma cultura de protagonismo entre os estudantes. O envolvimento com as equipes, o preparo dos gritos de guerra e a elaboração dos materiais visuais reforçaram o engajamento e ampliaram as possibilidades de expressão criativa dos jovens.
Um dos destaques desta edição foi o forte componente social. A solidariedade teve papel de destaque e emocionou a todos: mais de uma tonelada de alimentos, além de mantas e produtos de higiene, foram arrecadados e destinados a instituições que atendem famílias em situação de vulnerabilidade.
A OLIJOPA vai muito além da quadra. Ao reunir esporte, cultura e ação social, proporciona vivências que marcam positivamente o desenvolvimento dos alunos, dentro e fora da escola. Um evento que une gerações, fortalece laços e transforma momentos em memórias que perduram.