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Dependência digital e seus efeitos nos jovens
A dependência do celular entre adolescentes tem se tornado um fenômeno preocupante, afetando não apenas a vida social, mas também o desempenho acadêmico e o bem-estar emocional. A nomofobia, termo que define o medo irracional de ficar sem acesso ao smartphone, é uma das consequências desse uso excessivo. Embora não seja considerada um transtorno mental, apresenta características semelhantes às dependências comportamentais, podendo gerar ansiedade, dificuldades de concentração e alterações de humor.
A adolescência é uma fase de intensas mudanças no cérebro, o que torna os jovens mais vulneráveis a estímulos de gratificação instantânea. O uso contínuo do celular ativa a liberação de dopamina, neurotransmissor associado à sensação de prazer, criando um ciclo vicioso de dependência. Além disso, os dispositivos móveis se tornaram uma ferramenta indispensável para a socialização, permitindo interações constantes por meio de redes sociais, jogos e mensagens instantâneas. "A tecnologia oferece muitas vantagens, mas o uso excessivo pode comprometer habilidades importantes, como a concentração e a interação social presencial", afirma Rosimeire Leme, diretora pedagógica do Colégio João Paulo I, de São Paulo.
Os sinais da nomofobia podem ser identificados no comportamento diário dos adolescentes. Ansiedade extrema quando o celular não está por perto, uso excessivo do dispositivo durante atividades escolares e familiares, insônia causada pelo uso prolongado antes de dormir e irritação quando o aparelho está descarregado são alguns dos indícios mais comuns. Além disso, estudos apontam que a simples presença do celular, mesmo desligado, pode reduzir a capacidade de concentração, dificultando o aprendizado e o desempenho acadêmico.
Para minimizar os impactos da nomofobia, pais e educadores podem adotar medidas que incentivem um uso mais equilibrado da tecnologia. Criar momentos sem telas, como durante as refeições, incentivar atividades offline e estabelecer regras claras para o uso do celular são estratégias eficazes. Monitorar o tempo de tela e dar o exemplo, reduzindo também o próprio uso excessivo de dispositivos eletrônicos, pode ajudar a criar uma cultura de consumo digital mais saudável. "É essencial que os jovens desenvolvam autonomia digital e aprendam a gerenciar o tempo de uso das telas de forma consciente", ressalta Rosimeire.
Nos casos em que a dependência do celular começa a comprometer significativamente a rotina do adolescente, pode ser necessário buscar a orientação de profissionais especializados, como psicólogos e psiquiatras. O equilíbrio entre o uso da tecnologia e as interações reais é essencial para um desenvolvimento saudável. Para saber mais sobre nomofobia, visite https://www.em.com.br/app/noticia/educacao/2023/03/17/internas_educacao,1470225/nomofobia-o-que-e-e-por-que-prejudica-tanto-criancas-e-jovens.shtml e https://lunetas.com.br/nomofobia-vicio-celular/
Colégio João Paulo I é finalista do MEMP 2024
Inovação na educação é reconhecida por meio de projeto literário e desenvolvimento integral dos alunos.
O Colégio João Paulo I se destacou como um dos finalistas da 4ª edição do Prêmio Melhores Escolas Melhores Projetos (MEMP 2024), que visa reconhecer escolas que colocam o aluno no centro do aprendizado. O projeto do Jopa, realizado em parceria com o Expedição Literária, trouxe uma proposta inovadora de integração da literatura com a prática pedagógica. O livro O que eu estou sentindo, da editora Suinara, foi utilizado como base para discussões sobre as emoções dos estudantes. A dinâmica permitiu que cada aluno, a partir de um calendário, expressasse seus sentimentos por meio de desenhos e compartilhamentos, criando um espaço de reflexão e empatia entre os colegas.
Além disso, a educadora do projeto introduziu atividades práticas que visavam proporcionar aos estudantes recursos afetivos para lidar com emoções como ansiedade e nervosismo. A construção dessas ferramentas ajudou a oferecer maneiras tranquilas e positivas de lidar com momentos de tensão, promovendo o bem-estar emocional e a autocompreensão.
O MEMP 2024, ao reconhecer as iniciativas educacionais mais inovadoras, também destaca os outros dois finalistas da edição. O Colégio Ranieri, em parceria com a Eloin, realizou a Vivência Pedagógica – Direito de Brincar, proporcionando aos alunos a oportunidade de explorar e entender a importância dessa prática no processo de aprendizagem e no desenvolvimento social. O terceiro finalista foi o Colégio Oliver School, que, por meio de um projeto de (Trans)formação, também em parceria com a Eloin, trabalhou na formação continuada de educadores, estimulando o pensamento fora da caixa e promovendo uma reflexão profunda sobre as práticas pedagógicas.
O Expedição Literária, parceiro do projeto do Colégio João Paulo I, foi fundamental para garantir que os livros selecionados atendessem às necessidades pedagógicas, estimulando a diversidade e a leitura prazerosa. As obras não apenas enriqueceram o projeto pedagógico, mas também impulsionaram os alunos a desenvolverem competências como criatividade, pensamento crítico e empatia.
O Colégio João Paulo I, ao ser finalista, demonstra como a literatura pode ser uma poderosa ferramenta para transformar a educação, promovendo o desenvolvimento integral dos alunos. O vencedor será anunciado no dia 19 de março, mas a contribuição de cada um dos finalistas já é um marco na educação brasileira.
Alimentação infantil equilibrada
Crianças que crescem com uma alimentação equilibrada têm mais chances de se tornar adultos saudáveis. Os primeiros anos de vida são decisivos para formar hábitos que influenciam o desenvolvimento físico, mental e até o desempenho escolar. Para isso, os pais podem começar com medidas simples, como definir horários fixos para refeições e lanches, o que ajuda a regular a fome e evita escolhas impulsivas.
Envolver os pequenos no preparo dos alimentos é uma estratégia eficiente. Quando participam, as crianças se sentem parte do processo e ficam mais curiosas para experimentar sabores novos, como frutas ou vegetais. “Tornar a comida um momento de descoberta desperta o interesse natural dos pequenos”, afirma Rosimeire Leme, diretora pedagógica do Colégio João Paulo I, em São Paulo. Apresentar esses ingredientes de forma criativa, como em vitaminas coloridas ou pratos divertidos, também aumenta a aceitação.
A composição das refeições deve priorizar o que vem direto da natureza. Frutas frescas, legumes cozidos, cereais integrais e proteínas magras, como frango ou ovos, são opções que nutrem sem sobrecarregar o organismo. Já os ultraprocessados, como salgadinhos e refrigerantes, carregados de açúcar e sódio, devem ficar de fora sempre que possível. A água, por sua vez, é a melhor escolha para hidratação, superando sucos prontos ou bebidas adoçadas.
Os pais têm um papel central como exemplo. Crianças observam e imitam o que veem em casa, então adotar uma rotina alimentar saudável em família faz diferença. “Os hábitos dos adultos são um espelho para os filhos, especialmente na infância”, destaca Rosimeire Leme. Se todos comem bem, a resistência a novos alimentos tende a diminuir com o tempo.
A escola também influencia esse aprendizado. Lanches levados de casa podem complementar essa rotina, com combinações simples como pão integral, queijo magro e uma maçã. Já a merenda escolar, quando bem planejada, reforça escolhas nutritivas, afastando os industrializados cheios de gorduras ruins. Pequenas exposições frequentes a alimentos saudáveis, sem forçar, ajudam a ampliar o paladar infantil.
Nutrir bem impacta mais do que o corpo. Crianças com uma dieta rica em ferro, ômega-3 e vitaminas do complexo B mostram maior foco e energia nas aulas. Por outro lado, excessos de açúcar podem levar a picos de agitação e quedas bruscas de atenção. Em alguns casos, a suplementação de ferro ou vitamina A, orientada por médicos, previne deficiências que afetam desde o apetite até a imunidade.
Planejar as refeições com antecedência evita improvisos pouco saudáveis. Reservar um momento para decidir o cardápio da semana, incluindo opções variadas e práticas, mantém a consistência. Assim, a alimentação saudável vira parte do dia a dia, sem parecer uma obrigação. Para saber mais sobre alimentação saudável, visite https://dragiupediatra.com.br/5-dicas-para-promover-uma-alimentacao-saudavel-na-infancia/ e https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/saude-da-crianca/primeira-infancia/alimentacao-saudavel